segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A (des)Ordem dos Advogados

Não gosto de parecer pretensioso, mas o facto é que eu já tinha alertado aqui para o carácter panfletário e propagandístico do novo bastonário da Ordem dos Advogados.

O pior de tudo é que todos estes defeitos de Marinho Pinto começam a vir ao de cima, alguns meses depois de ter tomado posse. Um dos exemplos foi uma declaração onde ele dizia que a Ordem dos Advogados se iria constituir como assistente nos processos de corrupção, ao abrigo de uma disposição do Código de Processo Penal.
Ou seja, isto significa que a Ordem dos Advogados vai, caso esta medida avance, participar activamente nos processos de corrupção, colaborando com o Ministério Público.

Dito assim, isto até parece bom e razoável. Contudo, quem pagará aos defensores do assistente?
Quem serão esses defensores? Quais serão os seus honorários?

Será que isto é uma forma de favorecer amigalhaços, fazendo com que eles ganhem bom dinheiro a defender a Ordem e o seu bastonário?

Todas estas perguntas numa simples medida que, à partida parece razoável, mas que rapidamente se percebe que de razoável não tem nada, podendo vir até a aumentar os casos de corrupção, estendendo-a ao interior da Ordem dos Advogados.

E quando isso acontecer, eu próprio me constituirei assistente no processo, para pedir justificações ao Hugo Chávez da advocacia...

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