Acabo agora de saber que houve uma remodelação no Governo, com a saída dos ministros da Saúde e da Cultura.
Aquilo que não percebo é porque é que, oficialmente, estas saídas ocorrem sempre a pedido dos exonerados. Será que se fartaram de estar no Governo? Será que só agora é que se aperceberam que não conseguem ser ministros? Nada disso. Esta justificação mentirosa apenas serve para manter uma coesão artificial num Governo recém-remodelado.
No que respeita à Ministra da Cultura, o seu trabalho foi de tal forma inexistente, que não há qualquer comentário a fazer.
Quanto ao Ministro da Saúde, o seu trabalho foi notado, mas quase sempre pelas piores razões. A gota de água foi mesmo esta última história da péssima articulação dos serviços de emergência médica. Aliás, nunca percebi porque é que Correia de Campos foi ministro, depois de ter feito má figura na altura de Guterres. No entanto, mais vale tarde que nunca, e este ministro não fazfalta ao Governo.
Aquilo que me surpreende nesta remodelação é o facto de Mário Lino não se ter ido embora.
Depois da mudança de local do aeroporto, quando Lino tinha defendido acerrimamente a Ota, o máximo que podiam ter feito era arranjado uma razão pessoal, seja qual fosse, para que ele também fosse remodelado.
PS - Curioso o facto de os dois Ministros remodelados terem alimentado guerras polémicas com funcionários. Correia de Campos demitiu uma directora de um centro de saúde por ela ter proferidoa declarações contra o Governo e Isabel Pires de Lima demitiu a directora do Museu Nacional de Arte Antiga, por divergências políticas...
ALENTEJO ALENTEJO!!
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