Entrámos num novo ano, e imediatamente se começou a falar em subidas de preços. Uma das subidas mais notórias e, porventura, mais graves vai ser a dos cereais.
Com esta febre ambientalista, que condena tudo aquilo que provenha do petróleo, descobriram-se os biocombustíveis. Esta descoberta é louvável, mas tem um grande problema: o biocombustível provém dos cereais.
Portanto, quando se pretende fazer mais biocombustível, é necessário consumir mais cereais, o que faz com que os cereais subam de preço. Portanto, para esses ambientalistas, é proibido morrer de doenças respiratórias ou afogados no degelo que eles prevêem, mas já é permitido que se morra à fome, dada a subida do preço dos cereais.
Obviamente que temos de encontrar alternativas ao petróleo. Mas não podemos encontrar essas alternativas no sector mais básico da alimentação humana que são os cereais.
A cevada é um dos cereais utilizados na produção de biocombustíveis e, em simultâneo, serve também, entre outras coisas, para produzir cerveja. Não sou nenhum alcoólico, mas como gosto de beber uma cerveja de vez em quando, custa-me pensar que o preço da cevada já subiu 50% desde há um ano devido à sua utilização no fabrico de biocombustíveis, o que faz com que o preço da cerveja vá subir, inevitavelmente. É lógico que a cerveja não é um bem indispensável à sobrevivência, mas basta substituir "cevada" por "trigo" e "cerveja" por "pão", para ver que afinal, o problema pode ser realmente grave.
Só não percebo porque é que não se tenta utilizar a energia nuclear para combater a dependência do petróleo. Julgo que temos o desenvolvimento técnico necessário para conseguir fazer isso.
E assim, pelo menos, a cerveja continuava barata e o pão mantinha-se ao alcance de todos...
ALENTEJO ALENTEJO!!
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