segunda-feira, 19 de maio de 2008

E quem ajuda?

A Birmânia sofreu com o grave ciclone do conhecimento de todos. As organizações internacionais não conseguem lá entrar, visto que a Junta Militar rejeita qualquer tipo de ajuda.

Hoje mesmo, o representante português da AMI confirmou que os generais também recusaram a ajuda desta organização.

"Penso que a única forma de ajudar por agora seja através da Igreja Católica", comentou Fernando Nobre (o representante português da AMI).

É extraordinário que um país como este rejeite todas as ajudas possíveis e imaginárias, e só queira ser ajudado pela Igreja. Para quem defende o declínio da Igreja Católica, aqui está uma boa prova de que estão errados.

PS - A AMI é uma organização portuguesa, pelo que não faz sentido falar de um "representante portugues". Obrigado ao leitor Fernando Gouveia pela correcção.

2 comentários:

Fernando Gouveia disse...

Infelizmente, nem sequer poderemos ter a certeza de que a Igreja Católica poderá ajudar num país com tal falta de liberdade. Mais do que uma afirmação de que o governo da Birmânia «só queira ser ajudado pela Igreja [Católica]», creio que as palavras de Fernando Nobre exprimem uma esperança, a última que lhe resta...

Já agora, Fernando Nobre não é o «representante português da AMI». A AMI é uma fundação de assistência humanitária 100% portuguesa, pelo que não tem «representante português». Fernando Nobre foi o seu fundador e é seu presidente.

PR disse...

Fica registada a correcção. Obrigado pelo seu comentário.