O maior banco privado português está mergulhado numa grave crise. Mais grave do que a crise propriamente dita, é o facto de o Governo e o PS estarem a aproveitar para introduzir no Conselho de Administração pessoas da sua confiança.
Isto demonstra a existência de um ridículo aproveitamento político de uma situação crítica para os bancos privados.
Santos Ferreira e Armando Vara são assumidamente militantes socialistas. E preparam-se para transitar da Caixa Geral de Depósitos (banco do Estado), para o BCP. Tudo isto não passa de uma tentativa de estatização do BCP. Aqui vemos o Estado e o Governo a intrometerem-se onde não são chamados. Fariam bem melhor se ficassem mesmo quietos e calados, em vez de fingirem que o fazem, enquanto que pelas costas desatam a mexer todos os cordelinhos possíveis e imagináveis para tomar de assalto o Conselho de Administração do BCP.
E o mais curioso de tudo é que vejo poucos "opinion-makers" a referirem isto. O único que o referiu foi Menezes. De resto, estão todos como o Sá Fernandes em Lisboa: calados.
Resta saber o que acontece se. na Assembleia Geral, os accionistas recusarem estes nomes. Apesar de isso ainda ir agravar mais a crise que o banco atravessa, quase era preferível que isso ocorresse. Pelo menos, o BCP não se transformaria numa "central de tachos".
Espero que até ao dia da Assembleia surja outra lista candidata, com nomes mais independentes do que estes, para devolver ao BCP a credibilidade que ele merece.
ALENTEJO ALENTEJO!!
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