O Zimbabwe é um país racista. Mugabe é um ditador racista. E isso é inegável.
No entanto, lá vimos o senhor Sócrates em amena cavaqueira com Mugabe. Por vezes penso: será que se Hitler fosse vivo, seria recebido em Portugal com a mesma pompa e circunstância?
Obviamente que não. Porque aos olhos da comunidade internacional é diferente discriminar judeus e pretos do que discriminar brancos. Quem discrimina judeus e pretos é acusado publicamente de racismo e votado a um ostracismo social. Quem discrimina um branco não é condenado publicamente.
E isto é facilmente comprovável. Basta ver quantas pessoas sabem aquilo que Mugabe faz no seu país. As poucas que sabem que o Zimbabwe existe, falam apenas numa grave crise económica, o que representa apenas meia verdade.
Com efeito, a partir de uma certa altura, passou a ser possível que os pretos roubassem as terras dos brancos. Terras que os brancos tinham trabalhado e cultivado ao longo de muitos anos. Portanto, o que houve no Zimbabwe foi um fenómeno de racismo e discriminação dos brancos pelos pretos.
No entanto, não vi a comunidade internacional a “mexer-se” para condenar Mugabe. E a prova disto está descrita acima: Sócrates, enquanto Presidente do Conselho Europeu, esteve alegremente em convívio com Mugabe, em vez de aproveitar esta cimeira para mostrar que, aos olhos da comunidade internacional, o Zimbabwe é um país xenófobo, racista e discriminador.
ALENTEJO ALENTEJO!!
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