terça-feira, 25 de março de 2008

Obsessões

É inegável. Vivemos num Estado obsessivo. Os nossos governantes acordam, pensam um pouco e, depois disto, escolhem a obsessão do dia, da semana ou do mês, consoante o seu estado de espírito.



Começou com a criação da ASAE. Esta entidade demonstra, sem dúvida, a obsessão do Estado com as condições em que consumimos os nossos produtos, e na sua respectiva confecção. Depois, segue-se a lei do Tabaco, que ilustra a obsessão do Estado com a saúde de todos, querendo que todos nós vivamos até aos 100 anos,rijos como uns pêros.



Ultimamente, a nova obsessão do Estado são os casamentos. Os mangas de alpaca, vulgos funcionários das Finanças, vão andar por aí a controlar a legalidade das despesas que cada um faz com o seu casamento. E ai de quem não apresente a factura, de preferência discriminada, dos serviços contratados.



Hoje em dia, já nem sequer se pode casar em paz. O nosso Estado obsessivo e controlador até já quer saber onde foi, como foi, o que comemos e para onde fomos em lua de mel. Mas todas as obsessões têm uma razão.



E esta, cheira-me, deve-se ao facto de haver algum solteirão ou solteirona no Governo, que anda à pesca de ideias para um eventual casamento.

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