segunda-feira, 10 de março de 2008

Espanha, 2009 (parte 1)

Estamos em Espanha, no ano de 2009.

No ano passado, Zapatero ganhou as eleições. De imediato, milhares de homossexuais voltaram a sair do armário e invadiram as ruas, celebrando a vitória do seu companheiro.
No seu primeiro discurso nas Cortes, após ser reeleito, Zapatero não esqueceu este grupo social, que tanto o apoiou na sua reeleição.

No entanto, muitos homossexuais começaram a sentir-se frustrados por já não reivindicarem nada há muito tempo. Após uma reunião, os líderes dos movimentos homossexuais tomaram uma decisão. Em nome da igualdade, consideram que os homossexuais devem ter direito a um casamento religioso numa igreja. Afinal,a festa até é bonita, e se é bonita, tem de ser para todos.

De imediato, a Igreja manifesta-se contra estas exigências, entrando em ruptura definitiva com Zapatero. No entanto, os homossexuais não cedem. Como contrapartida ao seu apoio nas eleições, exigem que Zapatero tome medidas, pondo o Presidente do Governo espanhol entre a espada e a parede.

Após várias reuniões ao mais alto nível, Zapatero conclui que não pode deixar cair os homossexuais, que foram uma base de apoio tão importante. Vai daí, toma uma decisão histórica: cria uma nova religião (a homo-religião) e transforma Espanha num Estado confessional.

Assim, diz Zapatero, os homossexuais poderão casar-se numa igreja, em tudo semelhante a uma Igreja católica, usufruindo assim do direito que lhes assiste. Além disso, Zapatero promove uma série de alterações à Constituição, consagrando o direito de os espanhóis serem heterossexuais, demonstrando assim a primazia dos homossexuais perante os outros cidadãos.

(continua)

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