terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Evoluções...

A propósito de um post de ontem n' O Povo, é de recordar este quadro:

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mapa-debate



Ideia retirada daqui

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A assinar

Em reacção à vergonha descrita no post abaixo, corre agora uma petição online.

Desafio todos os leitores a assinarem a dita petição, que pode ser encontrada aqui.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Absolutamente inacreditável

A Assembleia Municipal de Lisboa recomendou hoje, numa moção do Bloco de Esquerda, a realização de um acordo de geminação entre a capital portuguesa e Gaza.A moção foi aprovada com a abstenção do PSD, PS e CDS-PP e os votos favoráveis do BE, PCP e PEV.

fonte: LUSA


Depois disto, o que virá? Será a geminação do Porto com Pyongyang? Coimbra com Harare?

Questão pertinente

Pergunto-me como se sentirão hoje os fãs de Obama. Hoje, as conversas fiadas de esperança, mudança e yes we can já não servem de nada. A partir de hoje, o pretenso novo Messias desceu verdadeiramente à terra. E os problemas que o Mundo tinha a 19 de Janeiro, com Bush na presidência,são exactamente os mesmos que tem a 21 de Janeiro, o primeiro dia oficial de Obama. Será ele capaz de pôr mãos à obra, ou preferirá cultivar a dormência dos seus concidadãos?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ingenuidade acima de tudo

É curioso ver como, em pleno século XXI, suposto auge da modernidade e do racionalismo puro, as pessoas são tão ingénuas. Mais curioso ainda é ver que isso sucede no país mais desenvolvido do Mundo, e que essa ingenuidade é seguida pelo "politicamente correcto" dos restantes países.

Tudo isto a respeito da tomada de posse de Obama, que representa a vitória do marketing na maior democracia do Mundo.

É engraçado ver como as pessoas acreditam piamente numa mudança radical e estrutural, apenas e só porque Obama chegou à Casa Branca. O facto de ele ter sido eleito é obviamente meritório, mas é ingénuo e infantil acreditar que ele, sozinho, mudará o Mundo.

Em primeiro lugar, isto não acontecerá porque Obama é humano. E, sendo humano, terá tendência para ceder a pressões, que são bastante frequentes nos EUA dado o poder dos diversos lobbies, que estão infiltrados nas entranhas do poder federal. É preciso, de uma vez por todas, fazer com que as pessoas percebam que Obama é, literalmente, como um coelhinho da Páscoa: apesar de escuro e apelativo por fora, é oco por dentro.

Depois, é importante não esquecer que, para Obama, o dia de amanhã representa o final oficial da sua campanha, e a sua entrada em funções terá expectativas altíssimas que dificilmente serão cumpridas. Isto porque, muitas vezes, Obama falou "da boca para fora". Veja-se, por exemplo, o caso do encerramento de Guantánamo, que era um dado consumado durante a campanha, mas que agora parece que não será bem assim...

Por tudo isto, julgo que é triste que a esmagadora maioria dos americanos e a maior parte dos media ocidentais depositem tantas esperanças num homem que pode vir a nada resolver. Já é tempo de as pessoas acordarem do transe "Obâmico" e entenderem que ele é apenas um homem, e que nem todo o Mundo o apoia e acredita na sua mudança.

Caso resolvam permanecer hipnotizados por Obama, muitos serão os que se irão sentir desiludidos e enganados. Vai uma aposta?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Crise de confiança

Os cenários da afamada crise agravam-se de dia para dia. Agora, já se espera deflação e recessão, e sabe-se lá o que serão as previsões económicas dos próximos dias.

O Governo, com a habilidade propagandística a que nos tem habituado, teve mais uma jogada para não dar o braço a torcer, aprovando um inédito "Orçamento Suplementar", que nada tem que ver com um eventual "Orçamento Rectificativo".

O motivo para este retoque? O do costume: a crise internacional. A mesma que justifica tudo o que de mau acontece em Portugal e que, quando dá jeito, também é invocada pelo nosso chefe de Marketing (também conhecido como Primeiro-Ministro) para anunciar que os portugueses irão ver o seu poder de compra aumentado.

No entanto, e já que se falou de Orçamento, há uma coisa que me deixa perplexo. O Governo retocou-o porque, na altura em que fez o primeiro Orçamento , não se apercebeu dos reais impactos da crise. Ou seja, nós, humildes contribuintes, pagámos (e pagamos) a supostos experts do Ministério das Finanças para eles não conseguirem prever um evento que estava à vista de todos.

Além disso, estas falhas nas previsões deixam-me também preocupado. Perante o argumento de que não se aperceberam dos efeitos da crise, quem nos garante a nós que as medidas que tomam agora sejam as correctas? Quem nos garante que, no mundo económico não se passam certas coisas que deveriam ser tidas em conta pelos tais experts em Orçamentos?

Este é o grande problema. Estamos a depositar a confiança para emendar a situação nas mesmas pessoas que não conseguiram prever uma crise que era evidente até para um leigo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A entrevista

Acerca da entrevista de MFL à RTP, a questão central é só uma: MFL fez ou não fez uma plástica?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Apoios de conveniência

19 de Abril de 2005:

«...críticas como as veiculadas pelo ex-presidente da República Mário Soares e pelo Nobel da Literatura José Saramago, que em declarações ao El Mundo considerou que com a eleição de Bento XVI, a "inquisição subiu ao poder".».

6 de Janeiro de 2008, artigo de opinião de Mário Soares no DN:

«...forneceu o pretexto a Israel, absolutamente desproporcional, como o Papa sublinhou, para um verdadeiro massacre sobre a Faixa de Gaza».

Conclusão: quando se trata de criticar Israel, Mário Soares apoia a Inquisição.