segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Fanatismos intoleráveis

Este anúncio para o qual remeto irá em breve ser retirado da Internet. Se repararem bem, o símbolo do produto que é proposto é um vulgar porquinho mealheiro.

No entanto, parece que alguns muçulmanos não gostaram disto, e pressionaram o banco para que ele alterasse o símbolo, visto que o porco é um animal impuro para aquela religião.

O mais chocante de tudo é que o banco já admitiu o erro, pediu desculpa e, nos próximos dias, vai mesmo retirar o porco. Será que o vai substituir por um quarto crescente?

Isto vem a propósito da islamização do mundo ocidental. É incrível como é que umas poucas centenas de fanáticos conseguem mudar a vida de milhões de pessoas.

Há dez anos atrás, um banco que fizesse uma campanha com um porco nunca seria ameaçado para alterar o símbolo. Há dez anos atrás, não haveria confrontos graves na Dinamarca devido a umas caricaturas de Maomé. Há dez anos atrás, pelos vistos, éramos mais evoluídos, porque sabíamos enquadrar cada coisa no seu contexto, e não tínhamos necessidade de pensar se, com certo acto, estaríamos a ofender as crenças muçulmanas.

Como cristão que sou, partilho dos valores do ecumenismo e respeito as outras religiões. Mas não tolero fanatismos. Muito menos tolero fanatismos que se imponham à nossa sociedade como regras politicamente correctas.

O facto de aquele anúncio ir ser retirado demonstra bem a profundidade que o fanatismo islâmico já atingiu. Agora, para além de ataques directos, temos também de nos preocupar com eventuais ataques indirectos que façamos à religião muçulmana.

A propósito: o BES que se "ponha a pau"...

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