quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Talvez descer?

Enquanto os preços do petróleo vão baixando, a gasolina mantém-se aos preços a que estava quando o petróleo rondava os 130 dólares.

Tendo em conta que o petróleo está agora nos 90 e poucos dólares, parece que as gasolineiras se esqueceram que a gasolina que vendem deriva (por incrível que pareça...) do tal petróleo. O mesmo petróleo que perdeu quase 60 dólares na sua cotação nos últimos dois meses.

Fazendo umas contas rápidas, conclui-se que para que a gasolina 95 baixe 20 cêntimos (para 1,25€), será necessário que o petróleo perca quase 70 dólares na sua cotação actual, ou seja, que o barril passe a custar perto de 20 dólares.

O mais engraçado é que, quando o petróleo estava a 20 dólares o barril, a gasolina 95 ainda custava menos de 1 Euro...

Meanwhile, em Espanha, a escassos 30km do local onde estive no fim de semana passado, a gasolina 95 estava a 1,16€. Partindo do princípio que os nossos amigos espanhóis fazem a gasolina também com petróleo, e que o compram ao mesmo preço que nós, não podem ser só as diferentes cargas fiscais a explicar tamanha diferença de preços entre Portugal e Espanha.

Resumindo e concluindo: há aí alguém que anda a meter muito dinheiro ao bolso...

"Felizmente"

"O argumento de que a maioria dos europeus prefere Obama a McCain não tem qualquer peso eleitoral, só mostra a parvoíce dos europeus e como acaba por ser eficaz a diabolização que a esquerda se encarrega de promover desde que se trate dos Estados Unidos e dos republicanos, enquanto se vai babando, extasiada, de socialismo prospectivo. "

Genial, o artigo de Vasco Graça Moura no DN. Quem me dera ter sido eu a escrevê-lo...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sucessão de falências

A crise não pára, e as falências de grandes empresas internacionais sucedem-se. Hoje, foi a vez da AIG, companhia de seguros também conhecida por patrocinar o Manchester United, quase ter falido.

Qual será a vítima de amanhã? 

Oposição pelo silêncio

Manuela Ferreira Leite (MFL)  inaugurou uma nova forma de fazer oposição: através do silêncio. Muitos são os críticos desta maneira de estar na política. Para eles, oposição é sinónimo de barulho, como se a vitória nas próximas eleições fosse conquistada com peixeiradas e demagogia.

A oposição pelo silêncio tem uma grande vantagem: preserva ao máximo a imagem de MFL. É sabido que MFL não prima pelos dotes oratórios, e que a sua capacidade retórica é sofrível para um líder do maior partido da oposição. Portanto, nada melhor do que o silêncio para não ser apanhada em falso.

Por outro lado, o silêncio de MFL beneficia-a cada vez que ela fala. À semelhança de Cavaco (que fez "parar" o País naquela sua comunicação em Julho passado), MFL é ouvida de cada vez que decide falar, por mais corriqueiro que seja o assunto. A sua carapaça de silêncio faz com que todos a ouçam quando ela "sai da toca" e intervém. E quando intervém, fá-lo de uma forma séria, descomplexada e, embora aquele ar "blasé" de quem está ali a fazer um frete, MFL convence e impulsiona o PSD nas sondagens.

Por último, o tão propalado silêncio tem uma vantagem enorme, que julgo nunca ter sido abordada. O facto de MFL estar calada perante os tropeções do Governo faz com que se levantem outras vozes que, caso contrário, se manteriam silenciosas. Com o seu silêncio, MFL dá oportunidade a outros opositores "não oficiais" do Governo de se manifestarem, e de desgastarem o Governo. Se MFL falasse a torto e a direito, muitos dos que têm falado em pretensa substituição de MFL ficariam calados, e não incomodariam Sócrates nem corroeriam o seu Governo, desbaratando a maioria absoluta.

Por tudo isto se vê e se conclui que, uma vez mais, o silêncio é (mesmo) de ouro...

sábado, 13 de setembro de 2008

Google Chrome

Regresso das férias para deixar uma breve sugestão: o browser do Google. Pronto para competir com os (agora) velhinhos Internet Explorer e Firefox, o Chrome cheira a novo, é bastante eficaz e pode ser obtido gratuitamente aqui.